Liga dos Campeões – 3.ª jornada – Benfica – Real Sociedad

BenficaBenfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (81m – Francisco “Chiquinho” Machado), António Silva, Nicolás Otamendi, David Jurásek (59m – Juan Bernat), David Neres (69m – Tiago Gouveia), João Neves, Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes, João Mário (45m – Orkun Kökçü) e Petar Musa (45m – Arthur Cabral)

Real Sociedad – Alejandro “Álex” Remiro, Hamari Traoré (70m – Aritz Elustondo), Igor Zubeldia, Robin Le Normand, Aihen Muñoz, Brais Méndez, Martín Zubimendi, Mikel Merino, Takefusa Kubo (76m – Carlos Fernández), Ander Barrenetxea (76m – Arsen Zakharyan) e Mikel Oyarzabal (90m – Mohamed-Ali Cho)

0-1 – Brais Méndez – 63m

Cartões amarelos – Aritz Elustondo (71m) e Mikel Merino (75m); Juan Bernat (78m)

Árbitro – Clément Turpin (França)

É difícil encontrar palavras para caracterizar uma exibição tão sombria como a desta noite, por parte da equipa do Benfica.

Parecendo ter sido surpreendida pela assertiva entrada em campo do adversário, atrevido, a assumir a iniciativa do jogo, instalando-se no meio-campo contrário, a formação benfiquista denotou grandes dificuldades para se libertar de tal espartilho… de alguma forma como se ainda estivesse na segunda parte do jogo de Milão.

A falta de agressividade e de intensidade foi tal que a Real Sociedad explanou o seu (bom) jogo a seu bel-prazer, quase sempre confortável, com tempo para pensar e espaço para jogar, dando ideia, em muitas ocasiões, de não estar a ser submetida a qualquer tipo de pressão. O flanco direito da turma basca ameaçava levar o perigo à baliza de Trubin a cada jogada que ensaiava.

Só à passagem dos vinte minutos a equipa portuguesa conseguiria, de alguma forma, sacudir a letargia, mas não iria além de uns meros fogachos inconsequentes. Ao intervalo, o nulo era já lisonjeiro. Era fácil perceber que, a continuar assim, o jogo se afigurava mais para perder, do que para ganhar.

Roger Schmidt ainda tentou “emendar a mão”, com duas substituições logo ao intervalo, mas as entradas de Kökçü e de Arthur Cabral não se traduziriam em qualquer melhoria efectiva.

Pouco passava do quarto de hora da segunda parte quando a Real Sociedad chegou ao golo que, há largo tempo, vinha já prometendo. Logo depois, os visitantes poderiam ter ampliado a contagem, com Kubo a ameaçar de novo, com um remate à trave.

Só na parte final do jogo, já após a entrada de Tiago Gouveia, o Benfica conseguiria procurar esboçar alguma reacção, mas já mais com o coração do que com a cabeça, o que, contudo seria insuficiente para evitar mais uma derrota.

Uma noite em que o Benfica “não esteve em campo”…

Deixe um comentário